quinta-feira, 7 de maio de 2009

Anathema no Incrível Almadense

Não queria deixar de colocar aqui pelo menos algo diferente desta vez, por isso deixo aqui a minha crítica ao concerto da banda Anathema que ocorreu no dia 5 de Maio no Incrível Almadense. Foi algo de fantástico, era notável o ambiente de comunhão entre a banda e o público, o recinto práticamente lotado(se não estava, andava por aí) era banhado com canções como Lost Control, Far Away, Inner Silence e por aí fora, que sem dúvida faziam tremer cada um nós, e destaque para o momento mais marcante e emotivo em que o público literalmente canta a música One Last Goodbye para a banda, na qual Vincent, o vocalista principal, emociona-se com a voz do público, mais por ser uma música muito pessoal para o próprio. É difícil explicar um concerto de quase 3 horas que não deixou ninguém desapontado, pelo contrário, superou as expectativas de todos. É para mim um dos melhores concertos que já vi.

Aqui fica um video da One Last Goodbye no mesmo concerto:
(ver em HQ para melhor qualidade)

domingo, 26 de abril de 2009

Um problema de botão...

No dia em que em Portugal se comemoraram os 35 anos passados sobre o golpe de estado que fez cair o regime de Marcello Caetano, dei comigo a ir fazer uma espécie de "tour", para um reconhecimento a Tróia, algo que não fazia desde há uns 6 anos pelo menos.
Aproveitando para ver o que permaneceu do antigamente (que não é muito), os golfinhos do Sado (que ainda era um grupo grande), os novos empreendimentos (que são bonitos) e dar uma pequena volta pelo "resort" (que está ao melhor nível), lá deu para ir conhecer a travessia do Sado nos novos "ferry-boats". Provenientes de Noruega - onde certamente o Português não é uma língua obrigatória - os novos barcos são rápidos, estáveis, confortáveis (para a travessia de verão, ou para circular dentro das viaturas - não são aconselháveis com chuva intensa...). E claro, circulam com todas as indicações de segurança, particularmente esta que me chamou a atenção:O "BOTAU" verde serve para "abrir porta" onde os passageiros podem viajar recolhidos da chuva, sem terem de ir dentro dos seus carros...

Terá sido este um erro gramatical, um "gremlin" infiltrado na zona de gravação de sinais, ou um sinal dos tempos com a criação de uma nova ortografia para a palavra "botão"? Ficam as perguntas...

domingo, 12 de abril de 2009

Confusão? Nem pensar...

...é a Sabedoria popular.

Estava a ver a "Liga dos Ultimos", esse excelente programa da RTP que mostra bem como são diferentes os portugueses em cada uma das regiões, quando passaram uma reportagem sobre a pesaca na Barragem do Pisão. Esta pescaria, motivada por um viveiro que espalhou as suas trutas para a albufeira da barragem, levou inúmeros pescadores ao local.

Um deles, na sequência de ter apanhado uma truta, brindou o jornalista com a sabedoria, ao dizer que a truta que tinha pescado era macho.

"Então e como é que sabe que é macho?" - Pergunta-lhe o jornalista, ao que o sábio pescador responde...

"Veja aqui isto no peixe... é o esperma."

"Então mas é uma maneira dificil de o identificar..." - Volta o jornalista, seguindo-se a pronta resposta:

"Sim, mas percebe-se, porque o peixe aqui tem uma espécie de vagina...."

Mais comentários para quê...?

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cultura a preços baixos

De vez em quando, temos umas "surpresas culturais" que são bem vindas em tempos de crise...

Andava eu há que tempos atrás de alguns filmes, nomeadamente o Beowulf, o Underworld("Submundo") entre muitos outros, e lá passei em mais um dos meus passeios pelos centros "culturo-comerciais" da actualidade, e por uma das lojas de maior projecção em termos culturais do nosso país, e quando vejo um pack de 2 filmes contendo o 1º e o 2º volume de Underworld... virei o pack, e o conjunto dos dois filmes aparece-me com um preço de 14,95 euros... até aqui e até me pareceu um bom preço, e teria comprado de imediato, não fosse a lembrança que me convinha ir depressa fazer as compras para encher a despensa...
Daí, deixei o "pack" no seu sítio respectivo e fui até ao hipermercado mesmo ali ao lado... entrei e de passagem pela zona "cultural", além da insuportável música que passava... um "lindíssimo" kizomba "qualquer coisa" e de repente olho para uma caixa de promoções onde estavam os dois filmes do Underworld, apenas com uma pequenina diferença da loja do lado... estavam a ser vendidos individualmente, e ao preço unitário de... € 1,59 .... perguntei a uma funcionária que estava por ali... confirmei o valor... e ainda acrescentei mais o Beowulf que estava por perto a € 3,99 ... ou seja, a visita cultural ao hipermercado ficou-me mais barata que os € 19,90 que normalmente custam os dvd's...

Gosto da semana

Vi o Underworld ("Submundo") pela primeira vez... um filme muito interessante onde é retratada a guerra ancestral travada entre Vampiros e Lycans (uma espécie de lobisomens). De acordo com a sinopse do filme "No meio desta luta contínua, Selene (Kate Beckinsale), uma guerreira vampira, descobre uma conjura dos Lobisomens, cujo segredo tem repercussões aterradoras para ambas as tribos. A conspiração consistia em acordar uma nova e invencível espécie de predador que combina as forças de ambas as criaturas sem as fraquezas de nenhuma delas."
O filme é muito visual, e muito interessante do ponto de vista dos efeitos visuais, e tem uma estética muito interessante sobre os dois mundos... de um lado o mundo gótico e aristocrático dos Vampiros, e do outro o mundo obscuro, profundo e brutal dos Lobisomens.
É altamente recomendável a quem goste do género, e que não seja facilmente impressionável...

quarta-feira, 11 de março de 2009

Descubram os erros


Vi isto numa caixa de chupas e não deixem de reparar nos erros. Descubram não é muito difícil de encontrar.

Reflectindo...

Está um fantástico dia de sol e calor em Lisboa. Experimente-se passear pela Baixa, e deixar-se levar pelas ruas largas, pelo sol, pela luz que caracteriza a cidade... e sentir o que sentem as pessoas por quem se passa.
Se por um lado são inúmeros os "yuppies" em circulação, agarrados aos telemóveis, i-phones e demais gadgets, correndo distraidamente entre turistas muito pouco apressados e que vão parando montra após montra. Mais uns passos e os restos da cultura hippie surgem por aqui e por ali, com cantores de ocasião, fazendo vibrar cordas de guitarras esquecidas, num compasso mais ou menos melodioso. Turistas estrangeiros falando alegremente as mais variadas línguas do planeta, e cobrindo-se (pouco) do sol que inunda as ruas.
Passo junto de um pedinte e mais outro, estendendo a mão à caridade. Um toxicodependente num equilibrio muito pouco estável, cai após dois passos. A polícia municipal em "segway" chega num instante para impôr ordem e respeito na zona.

Pouco demoro... e apenas meia duzia de passos adiante ouve-se o Fado, na voz inconfundível de Amália, sente-se a cidade pulsar de vida, de gente...

Mais um cantor de ocasião, olha para mim, desprezando o hábito que faz o monge, e possivelmente pensando que leva uma vida melhor que a do "yuppie" que acaba de passar por ele, e é mais feliz, completamente "Peace and Love..."

E é então, que depois de mais alguns passos chego ao metropolitano. Descem-se os primeiros degraus, a galeria espera. Dezenas, senão centenas de pessoas aglomeram-se. Correm de regresso aos seus locais de trabalho, findo o repouso para o almoço. Como veias desta cidade o metropolitano corre veloz pelos túneis. O sangue fervilha nas suas veias, os passageiros entrando e saíndo. Uma discussão aqui por um lugar que não existe, outra discussão ali por um encontrão dado ao sabor do movimento. Chego ao destino, e as pessoas saem, dando o lugar a novas que entram. Continuarão a discutir as pessoas lá dentro? Continuará o cantor a arranhar a sua guitarra? Tudo isto ficou para trás, volto ao sol, estou debaixo das árvores. Ouço os pássaros cantar... se fechasse os olhos por um momento, estaria longe, no campo talvez. Uma buzina traz-me de volta à realidade citadina. Os cheiros misturam-se, as pessoas tambem.

Chego ao escritório onde o conforto do Ar Condicionado me acolhe enquanto escrevo estas palavras. Vivências cruzam-se num poço de elevador. As palavras fluem entre os colegas...

Não ouço mais lá fora os pássaros... apenas o som abafado debitado pelas colunas de som ao lado do computador... Não ouço nem vejo o cantor livre e hippie... Não ouço discussões de metropolitano, nem divagações filosóficas sobre o tempo e o quotidiano. Apenas ouço o natural reboliço dos colegas de escritório. O barulho da fotocopiadora. Os ruídos normais do dia a dia misturam-se...

E num ímpeto de grito de liberdade e de vontade de mudar, desligo o ar condicionado. Abro as janelas. E lá fora os pássaros ainda cantam... só falta desligar o computador, e sair... mas isso ainda vai ter de esperar um pouco mais...

sábado, 7 de março de 2009

Pérolas de Portugal - 4


E cá estou eu de novo com mais uma pérola.


Desta vez, o que cá estou a pôr tem a sua curiosidade por três motivos. Em primeiro lugar, a língua em que está escrito (ao contrário do C3PO da saga Star Wars, não sou fluente em 6 milhões de formas de comunicação) e como tal, lendo parece-me algo parecido com "não tocar, sff", ainda que possa estar equivocado.


Em segundo lugar, não sei até que ponto este "aviso", se pode referir ao conteúdo da viatura ou à própria viatura em si, pois sendo isto em Massamá e com o nível de assaltos por aqui, não consigo imaginar o benefício real.


Terceiro.... isto não é suposto dar cabo da pintura ?!?!?