terça-feira, 27 de outubro de 2009

3 Gritos em 1

Hoje a manhã até começou bem, mas pouco depois o dia começou a azedar.

Começou primeiro pela necessidade de pôr gasolina no carro, fui até á galp pois era a mais próxima, todas bombas tinham pelo menos 3 carros em fila, a minha fila andou bem, mas a do lado estava parada e porquê? O indivíduo que ía abastecer e antes de se servir da mangueira saíu do carro muito suavemente, mas voltou ao carro novamente, abriu a porta e tirou uns óculos de mosca. Foi muito lentamente até á mangueira desejada e pegou com muita calma. Abriu a tampa também muito devagar (durante este tempo já o da minha frente tinha abastecido e eu cheguei á frente). Enquanto eu saí do carro fui fazer pré pagamento e voltei para abastecer, a personagem do lado ainda estava a pôr gasolina. Mal eu terminei e ía a entrar no carro começo a ouvir buzinas dos carros do lado. O indivíduo ignorou por completo. Há canalhas fantásticos, não há?


Fui até á Loja do Cidadão no Odivelas Parque para ir buscar o meu nº da Segurança Social por causa do trabalho e cheguei lá eram 11:00 da manhã. E perguntei ao senhor no balcão das informações onde me podia dirigir para o serviço de atendimento que queria. Ele respondeu que as senhas já estavam fechadas à 15 minutos e o último senhor tinha 300 pessoas á frente!!! WTF? Eu até me ri pois esta situação estava bem próxima de uma anedota. E já agora deixo recado, porque é que não fazem mais lojas destas, dava mais empregos e melhorava a rapidez nestes serviços.

De seguida fui até á Caixa Geral de Depósitos para abrir uma conta, porque não tenho. Fiz o pedido e a resposta começou pelos requisitos normais como: comprovativo de morada, B.I., cartão de contribuinte, e comprovativo de vencimento de 6 meses. Neste último requisito referi que precisava da conta para poder ter o comprovativo de vencimento em como recebi o ordenado, e os próximos. Mas o moço dizia que não era possível porque ia precisar na mesma de um comprovativo em como estava empregado. Loooool.
Uau agora para abrir uma conta é preciso dar garantias e estar empregado!
Ou seja: abrir uma conta igual a pedir um crédito.

Ditadura bancária rocks!

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Gosto - De Lisboa a Marvão


Marvão foi o destino escolhido para fugir ao típico fim-de-semana na cidade, mas também foi a fuga para ir ao 1º Festival de Café de Marvão.

Partimos de Lisboa depois de almoço em direcção não á ponte 25 de Abril nem á ponte Vasco da Gama, mas sim á ponte das Lezírias pois seria uma travessia mais calma e directa, e optámos pelas estradas secundárias pois não havia pressa e tanto a paisagem ribatejana e alentejana convidava uma viagem de delícia visual.



Após passarmos Coruche e Couço chegámos a Mora, por aqui tudo normal até que ao procurarmos placas a indicar o caminho para Pavia mas entretanto vimos algo que nos fez fazer um pequeno desvio, o Fluviário de Mora. Era cedo e o tempo convidava para um visita. O mais curioso é que o caminho era longo porque demos um voltinha maior :P. Chegámos a um espaço exterior muito apresentável e convidativo.



Entrámos no Fluviário com óptimas condições mostrava uma grande variedade de peixes; desde trutas, raias, carpas, e por aqui talvez seja comum para muitos. Mais á frente em aquários fechados podemos encontrar espécies mais exóticas, desde uma píton, a enguia eléctrica, piranhas, rãs venenosas e muitas mais.



Passamos a uma passadeira exterior por cima de um lago onde somos confrontados por uns gansos que faziam barulhos de um telemóvel a vibrar. Os mesmo estavam acompanhados por um cisne e mais umas carpas no fundo do lago que também nos seguiam. Ao chegar a uma outra entrada reparámos num contratempo de má construção , uma cascata artificial jorrava água por cima da passadeira mas era trânsitável. Entramos numa parte mais documental sobre anfíbios, e á frente podiamos interagir com umas projecções acerca de temas envolvendo os rios, desde poluição a ecossistemas.


Terminamos a visita e voltamos novamente ao caminho pelo Alentejo fora. Fomos em direcção a Cabeção e fomos por uma estrada não muito má mas bastante secundária. A surpresa deste caminho remoto foi uma ponte muito pequena e rasa sobre um afluente cristalino e coberto de flores. Continuámos até apanhar a estrada para Avis, e a partir daí estranhámos muito o facto de uma estrada muito má na direcção de Alter do Chão e sendo quase os únicos conductores dessa estrada alguém se sentiu perdido lol. Mas no fim tinhamos chegado a Alter do Chão. A partir daí foi seguir até Portalegre e finalmente Marvão que nunca tinha visitado e fiquei parvo com a altura e com o tamanho da “fortaleza” que ía finalmente visitar, e adorei o facto de o Alentejo se misturar com a Beira numa bela paisagem.




O resto desta viagem ficará para uma outra parte ehehehhe.