sexta-feira, 28 de maio de 2010

O dia 3 - Sines

Mais uma vez, tudo começou com o pequeno almoço na grande mesa de refeições do Reguenguinho... Depois de um calmo começo de manhã, decidimos ir de passeio até Santiago do Cacém e Sines.
Do Reguenguinho, em vez de seguirmos pela estrada mais rápida e directa, resolvemos ir de regresso até Alvalade e daí Santiago. Claro que foi uma volta enorme, mas a paisagem alentejana compensou-nos. Santiago do Cacém fica numa bela encosta, e claro que a paragem que mais nos motivava era na estação dos Caminhos de Ferro. Construída na magnifica arquitectura do Estado Novo, notando-se ainda na perfeição todos os seus elementos característicos, é pena não estar melhor conservada, mesmo tendo um bar a funcionar no espaço da antiga estação.

Dali, um pulo até Sines. Duas voltas pela cidade à procura de um fast-food, e terminámos junto da antiga estação de caminhos de ferro que julgávamos que já nem existia. Aqui, a Câmara Municipal recuperou todo o imóvel e o transformou num centro de artes e ofícios...e ali mesmo ao lado, o que procurávamos... quais fast-food... um restaurante no antigo cais de mercadorias da estação, de nome "Cais da Estação". No imóvel, agora completamente recuperado, funciona um restaurante com uma categoria algo elevada. No entanto, isso não nos impediu de aqui pararmos para almoçar... e se por um lado os preços exibidos podem ser considerados elevados para uma refeição no Alentejo, consta do menu uma ementa "executiva", com um preço muito agradável por pessoa, incluindo a bebida e o café, bem como as entradas, e que nos permitiu saborear uns deliciosos filetes de peixe-galo com um arroz malandrinho de tomate. Simplesmente delicioso.

Depois de uma rápida visita à adega do restaurante, novamente de regresso ao Reguenguinho para as que foram as últimas horas de um dia muito bem passado na paisagem alentejana. Foi uma tarde muito calma e aprazível, passada entre o convidativo baloiço junto da palafita e o jacuzzi aos pés da cama... jantar cedo, e dormida bem ao gosto que nos oferece o Alentejo...

No dia seguinte iniciou-se o regresso até casa, vindo pelo caminho mais curto, e que nos traria por Melides, Comporta e Tróia, e daí até Setúbal... contudo, depois de uma óptima viagem até ao novíssimo Tróia Resort, descobrimos ao chegar que teríamos ferry boat para Setúbal, daí por cerca de 3 horas... o que não é agradável num sítio como Tróia onde infelizmente não há muito o que ver, nem um restaurante digno do nome, ou local onde pudéssemos aguardar com conforto... o que nos levou a voltar para trás muitos quilómetros, de regresso a Alcácer do Sal e daí pela A2... terminando assim uns excelentes dias de férias, pelas paisagens bucólicas e onde ainda há muito por descobrir...

Aproveitem os feriados e de uma "escapadinha" pulem até ao Alentejo e conheçam-no melhor. Há muito o que ver e muito o que provar.

terça-feira, 18 de maio de 2010

O dia 2 - Vila Nova de Milfontes


Depois de um lauto repasto (um belo e grande pequeno almoço) tomado no Reguenguinho com o som dos grilos em fundo, era hora de rumar até Vila Nova de Milfontes.
Ficava para trás o delicioso pão alentejano, a fruta, os doces caseiros, o leite, os queijos e por aí fora (só de me lembrar estou a salivar...) e saíamos da herdade em direcção a Vila Nova de Milfontes.
Se Porto Covo tem o charme de terras perdidas no tempo, Vila Nova de Milfontes... tentou avançar depressa demais e perdeu-se no turismo. Não se encontra um real traçado de ruas, o que pode haver de marcos históricos perdeu-se, sobrando apenas um ou dois imóveis de interesse, e claro, uma praia a perder de vista, sobranceira ao Rio Mira.

Depois de alguma caminhada por Milfontes, de um café tomado ao lado de um "Centro Comercial" (ah, nostalgia de aldeias...) e de uma corridinha ao supermercado, eis-nos de volta ao centro mais antigo. Aqui, fomos ao encontro do restaurante "A Tasca do Celso" que nos tinha sido recomendado pelo pessoal no Reguenguinho.
O restaurante tem a fachada típica de uma casa de aldeia, mas o seu interior consegue ser ao mesmo tempo requintado e informal. Aqui foi onde comemos uma "massinha de robalo" recomendada, que estava realmente excelente. Não vou deixar aqui uma foto do tacho, para que os que quiserem ir descobrir o possam fazer sem problemas... claro que para mim a refeição terminou com uma Sericaia de lamber os beiços, juntamente com a ameixa de Elvas caramelizada... Depois do almoço, mais um pequeno passeio a pé até ao carro e daí, rumo ao Cercal e de regresso à Herdade, para um passeio de Segway até à Barragem de Campilhas. Para uma primeira vez em cima do dito aparelho, até nem correu mal e para experiência foi engraçado... especialmente o facto de ser todo o terreno e isso permitir o passeio tanto pelos caminhos da herdade como por estrada. Depois, rumo à piscina e de lá a umas excelentes omeletes para o jantar, seguido do tradicional repouso alentejano... e rumo ao terceiro dia deste relato...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O dia 1 - Porto Covo

"Roendo uma laranja na falésia... olhando mundo azul à minha frente... ouvindo um rouxinol na redondeza..." era assim que começava Rui Veloso a cantar sobre Porto Covo.


Estando aqui a escassos quilómetros do Cercal, Porto Covo é um pulinho daqui, e foi precisamente por onde resolvemos começar os nossos passeios. Uma simples Vila Piscatória, mudada profundamente pelo turismo (felizmente não degradada), e onde se sente um ambiente no mínimo ... antigo. Infelizmente, por aqui a tolerância de ponto pela visita do papa também se fez marcada e como tal estava quase tudo fechado. Ficou a beleza da visita, e das vistas pelas praias desde Sines até Porto Covo. E claro, ficou um gatafunho, como não podia deixar de ser...
Mas como passeio, é uma vilazinha que merece bem a pena ser visitada. As praias da Costa Vicentina são lindíssimas, e apesar de um céu por vezes plúmbeo, o sol vai espreitando e convida ao passeio de pés na areia, e a uma paragem pelas esplanadas...ainda que onde parámos se estivesse com uma grande concentração a ver a missa do Terreiro do Paço, e nós resolvêssemos estar a comentar o evento em rigoroso exclusivo, e as poucas pessoas no café, especialmente atrás do balcão estavam quase prontas para nos fulminar, caso o pudessem fazer... o que é sempre especialmente divertido.

Claro que há muito para fazer, e ao longo destes dias foram já muitos os passeios, muitos gostos e muitos gatafunhos... mas desses ainda vou continuar a falar ao longo dos próximos dias...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Por terras alentejanas...


...há de tudo. Sol, praia, piscina, pequenos paraísos. Passeios de segway. E muitos gatafunhos para publicar.... por isso mesmo, é estarem com atenção que nos próximos dias eles já vão andar por aqui para vossa diversão... porque acreditem, que iam gostar de estar por aqui...